"Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as
coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!" Romanos 11: 36.
Jesus Cristo é a essência, a razão de tudo. Ele é
suficiente, Ele é abrangente. Ele é o Senhor constituído de suprema autoridade
nos céus e na terra. Sendo assim todas as coisas deveriam estar voltadas para
Ele, para o louvor Dele, as artes, as expressões artísticas, a poesia, a
música, o teatro, as festas.
Tudo deveria estar servindo a propagar uma mensagem de Deus.
Toda expressão de arte do ser humano deveria estar consagrada ao nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo.
Porém o ser humano tem criado muito mais coisas para si
mesmo, para o seu entretenimento. Pior, o ser humano tem feito coisas para
outros seres humanos, honrando a criatura em lugar do Criador. Pior ainda, o
ser humano tem pego as coisas que pertencem ao Senhor, misturado com um monte
de outras coisas e usado a idéia, a inspiração para seu próprio prazer. Muito
pior ainda, tem feito isto deixando transparecer que está servindo a Deus.
"Também guardarás a Festa das Semanas, que é a das
primícias da sega do trigo, e a Festa da Colheita no fim do ano." Êxodo
34: 22.
Festa
das semanas ou festa de Pentecostes ou festa da Colheita.
Realizada
entre maio e junho. Era uma festa de apresentar ao Senhor produtos do campo e
agradecer pela colheita. Existia um festival de música e dança ao Senhor. E à
noite havia o tempo de fazer a leitura da palavra de Deus. As pessoa não tinham
bíblia em casa e a maioria também não sabia ler, assim se ajuntavam e ficavam
ali durante várias horas somente ouvindo a leitura da Palavra de Deus.
Essa
era a festa do mês de junho, podemos dizer a festa junina – totalmente dedicada
ao Senhor.
O
nome desse mês bíblico é sivã = “a cobertura deles”, faz referência de quando o
povo estava no deserto e o Senhor os cobria com a nuvem da Sua Glória. Isso é
do povo de Deus.
O povo do mundo
As
palavras do nosso idioma português são provenientes do latim e do grego, povos
que adoravam milhares de deuses, mitos e demônios disfarçados. Os nomes dos
nossos meses não fazem referência ao Senhor como a maioria dos meses em
hebraico, os nossos meses fazem referência aos deuses da Grécia e de Roma e a
homens.
Os
primeiros seis meses são homenagem aos deuses e o restante a homens.
Janeiro – provém do deus romano
Janus que tinha duas caras, uma olhava para frente e outra para trás.
Fevereiro – provém de Februs, que
representa o deus dos mortos, daí não é por acaso que quase todo ano o carnaval
cai no mês de fevereiro.
Março – vem de Marte, o deus da
guerra dos romanos
Abril – provém da deusa Vênus que
teria nascido da espuma do mar. Até o nome abril em grego significa espuma.
Maio – é a deusa romana maius.
Junho – vem de Juno, a senhora do
Olimpo, o paraíso grego e que regia o céu e a terra, ou seja uma pretensa
toda-poderosa. Em Junho termina a homenagem aos deuses. A última festa aos
deuses.
O
nome do mês de junho é uma homenagem a uma deusa chamada juno. E nesse mês
tinha a última grande festa dedicada aos deuses. Essas festas no mês de junho
eram chamadas de “festas junônicas” – ou festas juninas se nós aportuguesarmos
o nome.
Festas de
solstício de verão e inverno
Os povos antigos sempre
tiveram suas crenças relacionadas aos fatos astronômicos. Fases da lua,
eclipse, mudanças das estações do ano. Eles perceberam que a natureza possui ciclos, estações do ano. E para
eles no inverno a natureza morria e depois tornava a reviver na primavera. Eles
sentiram que havia um poder por traz disso tudo e procuraram meios de
reverenciar. Descobriram que há dois momentos marcantes: os solstícios de verão
e de inverno. Então passaram a festejar esses momentos que são o 25 de dezembro
e o 24 de junho.
O dia 25 de dezembro,
contradizendo o pleno frio e o fato de que se vive a noite mais longa do ano,
marca o renascimento. O dia 24 de junho, que era o dia mais longo do ano,
expressa o auge do convívio, da fertilidade e da alegria; é o momento de se
alimentar com guloseimas e de se purificar saltando sobre uma fogueira em que
se atiram substâncias com efeitos sobrenaturais.
Nestas viradas da primavera para o verão e
de outono para inverno, os povos antigos acreditavam que nesses momentos
abriam-se as portas em que se comunicavam o reino da terra com o reino do céu,
e que as almas dos mortos podiam vir.
Então
os povos pagãos acendiam fogueiras para atrair os seus parentes mortos até suas
casas, fazendo tipos de comidas que eles gostavam quando vivos. Eles dançavam,
cantavam, comiam e bebiam ao redor da fogueira junto com todas as almas amigas
que acreditavam estarem ao seu redor. A fogueira era acesa para atrair
espíritos familiares. As fogueiras eram acesas nestas noites longas. E isto é
uma prática antiga pagã.
Essa
expressão ‘espíritos familiares’ é usada para designar os demônios que
acompanha uma família que vive em práticas esotéricas e espíritas. Os demônios
conseguem imitar o jeito de uma pessoa falecida e assim engana.
O
nascimento de João Batista e de Jesus foram colocados nestas datas para
encobrir esses dias da viradas das estações chamados de solstícios.
Culto da fertilidade
Os
povos antigos faziam rituais de invocação da fertilidade para estimular o
crescimento da vegetação, prover a fartura nas colheitas e trazer chuvas.
Nelas, ofereciam-se comidas, bebidas e animais aos vários deuses em que o povo
acreditava. Dançavam, ofereciam bolos ao sol, e passavam as crianças pela
fumaça de fogueiras.
Adoração ao sol
Outros
povos ainda acreditavam que o fogo e especialmente a fogueira era a extensão do
sol, à qual veneravam como deus e por isso dançavam ao redor dela celebrando o
fogo. Essas práticas dos povos sempre conseguiram adentrar os costumes do povo
de Deus.
"Levou-me para o átrio de dentro da Casa do Senhor, e
eis que estavam à entrada do templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca
de vinte e cinco homens, de costas para o templo do Senhor e com o rosto para o
oriente; adoravam o sol, virados para o oriente." Ezequiel 8: 16
"Porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o
glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus
próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.
Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do
Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de
aves, quadrúpedes e répteis." Romanos 1: 21-23.
Osvaldo Alves
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